quarta-feira, 28 de março de 2012

Setenário das dores de Nossa Senhora

Nesta Semana teve inicio na Nossa Paróquia, a meditação acerca das Dores de Nossa Senhora, que nos comovem o coração, impulsionando-nos para a prática do bem.
 

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1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo

Nesta primeira dor veremos como o coração de Maria Santíssima foi transpassado por uma espada, quando Simeão profetizou que o Filho dela seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros. A virtude que aprendemos nesta dor é a da santa obediência. Sejamos obedientes aos superiores, porque são eles instrumentos de Deus.
Quando soube que uma espada lhe atravessaria a alma, desde aquele instante Maria experimentou sempre uma grande dor, mas sempre olhava para o Céu e dizia: 'Em vós confio'. Quem confia em Deus jamais será confundido. Em nossas penas, angústias, confiemos em Deus e jamais nos arrependeremos dessa confiança.
Quando a obediência nos trouxer qualquer sacrifício, confiando em Deus, a Ele entreguemos nossas dores e apreensões, sofrendo de bom grado por amor. Obedeçamos não por motivos humanos, mas pelo amor Daquele que por nosso amor se fez obediente até a morte de Cruz.  


2ª. Dor - A fuga para o Egito

Irmãos, quando Jesus, Maria e José fugiram para o Egito, foi grande dor saber que desejavam matar o seu filho, aquele que trazia a salvação! Maria não se aflige pelas dificuldades em terras longínquas; mas por ver seu filho inocente perseguido, por ser o Redentor. Maria suportou o exílio por amor e por alegria por Deus fazer dela cooperadora do mistério da salvação. No exílio Maria sofreu provocações, mas as portas do Céu futuramente abriam para Maria. Esta dor nos ensina a aceitar as provocações do dia-a-dia com alegria de quem sofre para agradar a Deus. Esse agir e esse procedimento chamam-se santidade. No meio da dor sofrem os infelizes, entregam-se ao desespero, porque não têm a amizade divina, que traz paz e confiança em Deus. Por isso, somos convidados a aceitar os sofrimentos por amor a Deus. Exultemos de alegria, porque grande é o nosso merecimento, assemelhando-nos a Jesus Crucificado, que tanto sofreu por amor a vossas almas.


3ª. Dor - Perda do Menino Jesus

Maria procurou Jesus por três dias. Maria tinha consciência de que Ele era o Messias prometido. Quando o encontrou no Templo, no meio dos doutores, ao dizer-lhe que havia deixado sua mãe três dias em aflição, ele respondeu-lhe: “Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu”.
Segundo Santo Afonso há quem diga que a perda do Menino Jesus no templo, não só foi a maior de todas as dores que Maria sofreu na sua vida, mas que foi também “a mais acerba”.  Nos outros seus sofrimentos tinha ela Jesus em sua companhia; mas agora via-se longe dele, sem saber onde ele se achava.  Das outras dores Maria conhecia perfeitamente a razão e o fim, isto é, a redenção do mundo, a vontade divina; mas nesta dor não podia ela atinar com o motivo de Jesus estar longe de sua Mãe. A exemplo de Maria, nós também, passamos por várias perdas em nossas vidas. E uma delas é a perda de nossa saúde, que às vezes chega de uma forma natural, com o tempo, mas, que outras vezes é fruto da falta de cuidados e responsabilidade nossa e do poder público.
Este ano, a campanha da fraternidade com o tema "Fraternidade e Saúde Pública" e o lema "Que a saúde se difunda sobre a Terra”, nos leva a refletir sobre importância de buscarmos uma vida saudável, pautada em hábitos saudáveis e de boa convivência com o próximo bem como da obrigação que o poder público tem de prover meios e recursos para prevenir, promover e recuperar a saúde de todas as pessoas que constituem a sociedade brasileira, através de ações de promoção da saúde e defesa da vida; que devem estar associadas à construção de políticas públicas e projetos de desenvolvimento baseados na igualdade, solidariedade, justiça, democracia, qualidade de vida e participação social, pois, a saúde pública consiste não somente na superação de doenças, mas no fruto do bem viver das pessoas, das comunidades e da sociedade.
Comunidade de São José –Várzea – Ritápolis/MG

4ª. Dor - Doloroso encontro no caminho do Calvário

Contemplemos e vejamos se há dor semelhante à dor de Maria Santíssima, quando encontrou-se com seu divino Filho a caminho do Calvário, carregando uma pesada cruz e insultado como se fosse um criminoso.
'É preciso que o Filho de Deus seja esmagado para abrir as portas da mansão da paz!' Lembremo-nos de suas palavras e aceitemos a vontade do Altíssimo, nossa força em horas tão cruéis de nossa vida.
Ao encontrá-lo, Jesus fitou os olhos de Maria e a fez compreender a dor de sua alma. Não pôde dizer-lhe palavra, porém a fez compreender que era necessário que se unisse à Sua grande dor. Amados irmãos, a união da grande dor de Maria e Jesus nesse encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas!
Almas que temem o sacrifício aprendam nesta meditação a se submeterem à vontade de Deus, como Maria e Jesus se submeteram! Aprendam a calar nos seus sofrimentos.
No nosso silêncio, nesta dor imensa, armazenamos riquezas imensuráveis! Nossas almas hão de sentir a eficácia desta riqueza na hora em que, abatidos pela dor, recorrermos a Maria, fazendo a meditação deste encontro dolorosíssimo. O valor do nosso silêncio se converte em força, quando nas horas difíceis soubermos recorrer à meditação desta dor!
Como é precioso o silêncio nas horas de sofrimentos! Há almas que não sabem sofrer uma dor física, uma tortura de alma em silêncio; desejam logo contá-la para que todos o lastimem! Jesus e Maria tudo suportaram em silêncio por amor a Deus!
A dor humilha e é na santa humildade que Deus edifica! Sem a humildade, trabalhamos em vão; vejam pois como a dor é necessária para a nossa santificação.
Aprendamos a sofrer em silêncio, como Maria e Jesus sofreram neste doloroso encontro no caminho do Calvário.  




5ª. Dor - Aos pés da Cruz

Na meditação desta dor encontraremos consolo e força para nossas almas contra mil tentações e dificuldades e aprenderemos a ser fortes em todos os combates de nossa vida.
Contemplemos Maria aos pés da Cruz, assistindo à morte de Jesus, com a alma e o coração transpassados com as mais cruéis dores!
Não nos escandalizemos com o que fizeram os judeus! Eles diziam: “Se Ele é Deus, por que não desce da cruz e se livra a si próprio?!” Infelizes aqueles que não crêem que Jesus é o Messias. Não podem compreender que um Deus se humilhasse tanto e que a sua divina doutrina pregava a humildade. Jesus precisava dar o exemplo, para que seus filhos tivessem a força de praticar uma virtude, que tanto custa aos filhos deste mundo, que têm nas veias a herança do orgulho. Infelizes os que, à imitação dos que crucificaram a Jesus, ainda hoje não sabem se humilhar!
Depois de três horas de tormentosa agonia, Jesus morre, deixando Maria na mais negra escuridão! Sem duvidar um só instante, ela, contido, aceitou a vontade de Deus e, no seu doloroso silêncio, entregou ao Pai sua imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos.
Entretanto, quem a confortou nessa hora angustiosa? Fazer a vontade de Deus foi o seu conforto; saber que o Céu foi aberto para todos os filhos foi seu consolo! Porque Maria também no Calvário foi provada com o abandono de toda consolação!
Sofrer em união com os sofrimentos de Jesus encontra consolo; sofrer por ter feito o bem neste mundo, recebendo desprezos e humilhações encontra força.
Que glória para nossas almas se um dia, por amarmos a Deus com todo o nosso coração, formos também perseguidos!
Aprendamos a meditar muitas vezes esta dor, que ela nos dará força para sermos humildes: virtude amada de Deus e dos homens de boa vontade.


6ª. Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz

Com a alma imersa na mais profunda dor, Maria viu Longinus transpassar o coração de seu Filho, sem poder dizer uma palavra! Derramou muitas lágrimas... Só Deus pode compreender o martírio desta hora, na alma e no coração!
Depois depositaram Jesus em seus braços, não cândido e belo como em Belém... Morto e chagado, parecendo mais um leproso do que aquele adorável e encantador menino, que tantas vezes apertara ao seu coração!
Se Maria tanto sofreu, não será ela capaz de compreender os nossos sofrimentos? Por que, então, não recorramos a Maria com mais confiança, ela que tem tanto valor diante do Altíssimo?
Por muito ter sofrido aos pés da cruz, muito lhe foi dado! Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em suas mãos.
A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu amável Coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Corramos todos a Maria, porque ela pode nos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!
O sofrimento é sempre um bem para a alma. Regozijemo-nos, pois, com Maria, que foi a segunda mártir do Calvário! Sua alma e seu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher! Jesus foi o novo Adão e Maria a nova Eva, livrando assim a humanidade do cativeiro no qual se achava presa.
Para correspondemos, porém, a tanto amor, sejamos muito confiantes em Maria, não nos afligindo nas contrariedades da vida; ao contrário, confiemos todos os nossos receios e dores a Ela, que saberá dar em abundância os tesouros do Coração de Jesus!
Não nos esqueçamos de meditar esta imensa dor, quando nossa cruz estiver pesada. Nela encontraremos força para sofrer por amor a Jesus que sofreu na Cruz a mais infame das mortes. 



7ª. Dor - Jesus é sepultado

Quanta dor padeceu Maria quando teve que ver sepultado seu Filho. A quanta humilhação seu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar, sendo Ele o mesmo Deus! Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos! 
Bem sabia Jesus o quanto Maria sofreria vendo-o sepultado; não a poupando, quis que Maria também fosse participante na sua infinita humilhação! 
Vejamos como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no Sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! E não o admiramos tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos! 
Vejamos como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no Sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! E não o admiramos tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos! A humildade não rebaixa o homem, pois Deus Se humilhou até à sepultura e não deixou de ser Deus. 
Se queremos corresponder ao amor de Jesus, devemos mostrar que O amamos, aceitando as humilhações. A aceitação da humilhação nos purifica de toda e qualquer imperfeição e, desprendendo-nos deste mundo, passamos desejar mais intensamente o Paraíso. Apresentamos estas sete Dores de Maria, não para queixar somente, mas para mostrar as virtudes que devemos praticar, para um dia estar ao seu lado e ao lado de Jesus! Receberemos a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer para si, vivendo só para Deus! Nossa Mãe nos abençoa e nos convida a meditar muitas vezes nestas palavras ditadas, porque muito nos amou.







terça-feira, 20 de março de 2012

Romaria para Aparecida do Norte



Saída  de Ritápolis: dia 13/04 as 0h

Saída  de Aparecida do Norte: Dia 14/04 final da tarde.

Preço da passagem: R$ 45,00

Organização: Paróquia Santa Rita de Cássia.

Os interessados deverão procurar a Eliete na secretaria paroquial ou em sua residência. 

sábado, 17 de março de 2012

CAMINHADAS PENITENCIAIS

Caminhadas Penitenciais em nossa Paróquia toda Sexta-feira às 5:30h

Caminhada no Rosário - 02/03/12


Caminhada no Bairro de Cássia - 09/03/12





Caminhada no Bairro Nova Cidade - 16/03/12






Caminhada Penitencial no Alto de Fátima - 23/03/12




Caminhada Penitencial no Bairro da Várzea - 30/03/12






Último dia de Via Sacra no Santuário





CAMPANHA DA FRATERNIDADE - 2012


Oração da Campanha da Fraternidade
Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.

Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.

Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.

Amém
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terça-feira, 6 de março de 2012

A Paróquia de Santa Rita encaminha jovem para o Seminário




“O Seminário é um campo onde o Mestre Divino espalha a boa semente, para que os jovens ali reunidos a recolham e a façam frutificar no jardim do espírito deles”.
(Padre Mário Antonio)
Foi com muita alegria que no dia, dia 10 de fevereiro de 2012, foi feito pelo nosso Pároco Padre Jésus, o envio de Thomas, para o Seminário Arquidiocesano de Mariana.
Segue o depoimento de seus pais:
“A vocação é um dom dado por Deus, e com o Thomas esta vocação foi expressa quando ele era criança. Com quatro ou cinco anos, já fazia suas procissões com suas imagens e andores.
Com o passar do tempo a sua convicção foi aumentando levando-o a procurar o Seminário de Mariana para ingresso no mesmo.
Quanto a nós, pais, sabíamos que este dia iria chegar, e como chegou rápido! O menino tornou-se homem e partiu rumo a sua missão. Como Abraão deixou sua parentela em Ur dos Caldeus, para seguir os passos ditos pelo Senhor, o Thomas também foi trilhar o seu caminho religioso. O Senhor Padre Jésus com sua postura exemplar e o seu conhecimento ajudou a reforçar o dom dado por Deus”.
Izaguir e Rosane
E nós, Comunidade Paroquial de Santa Rita de Cássia, lhe desejamos boa sorte, muita fé na sua caminhada de evangelização e que a presença de Deus seja constante na sua vida.