Outubro é um mês rico de festas litúrgicas,
solenidades e memórias. A Igreja nos pede mais fervor na oração do rosário.
Celebraremos no dia 7 de outubro a festa da
Bem-Aventurada Virgem do Rosário. A Virgem nos convida a
contemplar a beleza dessa prece tão simples e tão profunda. O Papa João Paulo
II foi um grande apóstolo do Rosário: na Carta Apostólica "O Rosário da Virgem Maria", ele convida
a Igreja a iniciar o terceiro milênio com um novo dinamismo, lançando as
redes em águas mais profundas, confiante no Cristo, como fim e sentido da
história e luz do nosso caminho, através da introdução de mais um
"terço": os mistérios Luminosos.
O Rosário é uma oração contemplativa e cristocêntrica,
não se deve rezar o rosário sem a meditação da Sagrada Escritura. É a prece do cristão na sua peregrinação da
fé, seguindo os passos de Jesus, na companhia de Maria.
Outubro é também o mês missionário! Missão não é escolha, mas parte da
identidade cristã (DA 144). Missão possibilita-nos prestar ao
mundo o serviço da salvação (João Paulo II). Jesus deixou um mandamento
para a missão “Ide e fazei discípulos em todas as nações” (Mateus
28,19). E tempo de lembrarmos, de maneira especial, todos os
missionários que dedicaram suas vidas pelo bem do próximo
a começar pelos padroeiros das Missões São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, e os que
ainda hoje deixam suas terras e partem para lugares desconhecidos e
necessitados levando ajuda humanitária e o amor de Deus…
O Dia Mundial das Missões é celebrado no
penúltimo domingo de outubro. Este dia é reservado aos católicos de todo o
mundo para especial colaboração pessoal na ação missionária da Igreja,
mediante contribuição financeira, oração e sacrifício.
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Outubro: Mês Missionário e do Rosário
domingo, 29 de setembro de 2013
Reflexão Semanal
Dia 29 de setembro
26º Domingo do Tempo Comum.
Ev (Lc 16, 19-31).
“Havia um homem rico que se vestia com roupas
finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado
Lázaro, estava no chão, à porta do rico”. (Lc
16, 19-20).
No discipulado de Jesus
Cristo as parábolas são para nos ensinar e para nos levar a um compromisso de
mudanças em atitudes que estejam erradas em nós. Neste domingo São Lucas narra
a história do pobre Lázaro e do homem rico e avarento. A lição de Jesus a partir
desta história é profundamente significativa para nós hoje
também. Enquanto o rico ...
... esbanja seu dinheiro com
muitas festas e banquetes, Lázaro passa necessidade, sentado à porta da casa do
rico. Morrem ambos. Lázaro é acolhido pelo pai Abraão para a recompensa eterna.
O rico vai para o castigo eterno. A pobreza e a humilhação de Lázaro lhe
valeram a justiça de Deus. A condenação ao sofrimento eterno do rico igualmente
correspondeu àquilo que não soube praticar enquanto estava vivo. Não fez o bem!
Tendo bens, devemos sempre
praticar a justiça. É o projeto de Deus: que todos possam ter uma vida digna!
No entanto, sabemos que a pessoa que é rica, avarenta, infelizmente se torna de
olhos e coração fechados na prática do bem. Quem vive para o dinheiro, torna-se
duro, isolado, com receio de ser roubado ou molestado pelos mais pobres. Nosso
mundo de hoje é excessivamente apelativo para o consumismo. Vale mais aquele
que tem mais.
Devemos cuidar para que os
pobres não continuem morrendo nas portas de nossas casas. Há muito esperdício
em nossas mesas enquanto muitos não têm com que se alimentar. Os contrastes são
grandes. E para o discípulo-missionário que deseja ter uma vida conseqüente com
aquilo que aprende de Jesus, será sempre necessário estar aberto à partilha, à
solidariedade e à luta por um mundo mais justo e fraterno.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo
Diocesano.
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br
sábado, 21 de setembro de 2013
Reflexão Semanal
Dia 22 de setembro
25º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 16, 1-13)
“Quem é fiel nas pequenas coisas, também é
fiel nas grandes. Quem é injusto nas pequenas coisas, também o será nas
grandes.” (Lc 16, 10).
A Palavra
de Deus é para nos ensinar e assim podermos ser discípulos-missionários de
Jesus. É esta a proposta do Mês da Bíblia neste ano. Queremos seguir Jesus,
ouvindo os ensinamentos contidos no Evangelho de São Lucas. Porém, a narrativa
deste domingo pode parecer difícil para nossa compreensão. Mas vamos ouvir, ler
e reler esta passagem para que seu sentido fique mais claro.
A
parábola contada por Jesus não é para enaltecer uma atitude desonesta de um
empregado que estava devendo seu patrão, e procura conquistar a benevolência de
outros devedores do seu patrão diminuindo o valor de suas dívidas. Jesus aponta
para a esperteza daquele homem. E diz que também devemos ser espertos para
praticar as coisas boas que nos santificam e nos levam a participar do Reino de
Deus.
Na
vivência de nossa espiritualidade cristã a Igreja nos apresenta muitas
oportunidades para fazermos o bem. Sermos participantes de Pastorais ou
Movimentos Eclesiais, desenvolver alguma ação social em nossa comunidade,
praticar a justiça social em nossos ambientes de trabalho, participar dos
momentos celebrativos da comunidade, entre tantas outras manifestações em que
Deus nos oferece para nosso bem e para o bem dos outros. Só que às vezes
criamos divisão em nós mesmos: damos só o necessário para Deus, como que
medindo nossos esforços ou pensando que já fizemos muito para as pessoas e para
nossa comunidade. Vocês já perceberam como somos mesquinhos, por exemplo, na
devolução do Dízimo? Como somos tão calculistas para prestar alguma ajuda a uma
pessoa necessitada?
Quem
sabe nesta semana poderíamos visitar uma família carente, oferecendo algo que
lhe seja necessário. E fazer isto sem chamar a atenção, pois somente Deus
precisa saber o que fazemos com reta intenção. Com certeza tais atitudes nos
fazem mais próximos de Deus, porque o que fizermos de bom aos pequeninos e
necessitados, é ao próprio Jesus que o fazemos.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo
Diocesano.
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br
sábado, 7 de setembro de 2013
Reflexão Semanal
Dia 08 de setembro
23º Domingo do Tempo Comum
Ev (Lc 14, 25-33)
“Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo
o que tem, não pode ser meu discípulo!” (Lc 14, 33).
Discípulo é todo aquele que
se abre à orientação de um mestre, para que possa conhecer melhor os
ensinamentos a serem colocados em prática na sua vida. No mês de setembro, o
Mês da Bíblia, a proposta da Igreja para nós é que, através do Evangelho de São
Lucas, entremos mais profundamente no discipulado de Jesus Cristo. Ele é nosso
Mestre. Só que ...
... este Mestre é exigente!
Para segui-lo, exige-se compromisso radical, onde poderemos perder valores
importantes ou até pessoas, para que Ele possa ocupar o centro de nossa vida.
Na realidade em que estamos
vivendo, temos a tentação de construir nosso próprio caminho na vivência da fé,
encontrando sempre desculpas para justificar nossa omissão e comodismo. Jesus
falou abertamente ao discípulo que vai atrás d’Ele, deve ter a coragem de
carregar a cruz. Se Ele, que é o Filho de Deus, passou pela humilhação, pelo
despojamento, pela incompreensão, pela morte injusta na cruz, a nós como
cristãos e discípulos, coloca-se esta exigência.
A partir desta passagem do
Evangelho, é necessário avaliarmos nosso comprometimento com Jesus Cristo e
concretamente nos perguntando: como temos assumido as conseqüências do
seguimento a Ele. Caso não cuidarmos, ficaremos cristãos medíocres, cumprindo
deveres, olhando os que de fato colocaram Jesus no centro de suas vidas e nos
dando por satisfeitos de termos sido batizados, em participar de alguns
momentos da vida eclesial, ou fazer algumas devoções que nos aliviem a
consciência. Ser discípulo-missionário de Jesus deverá nos levar ao processo de
conversão constante, para nos desinstalarmos de nossa comodidade e apostar tudo
na pessoa de Jesus Mestre e Senhor de nossa vida. Saber renunciar pequenas
coisas do cotidiano nos levará a renunciar outros bens maiores por causa de
Jesus Cristo e do Reino de Deus.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo
Diocesano
Fonte: www.diocesedesãojoãodelrei.com.br
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