Dia 29 de setembro
26º Domingo do Tempo Comum.
Ev (Lc 16, 19-31).
“Havia um homem rico que se vestia com roupas
finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado
Lázaro, estava no chão, à porta do rico”. (Lc
16, 19-20).
No discipulado de Jesus
Cristo as parábolas são para nos ensinar e para nos levar a um compromisso de
mudanças em atitudes que estejam erradas em nós. Neste domingo São Lucas narra
a história do pobre Lázaro e do homem rico e avarento. A lição de Jesus a partir
desta história é profundamente significativa para nós hoje
também. Enquanto o rico ...
... esbanja seu dinheiro com
muitas festas e banquetes, Lázaro passa necessidade, sentado à porta da casa do
rico. Morrem ambos. Lázaro é acolhido pelo pai Abraão para a recompensa eterna.
O rico vai para o castigo eterno. A pobreza e a humilhação de Lázaro lhe
valeram a justiça de Deus. A condenação ao sofrimento eterno do rico igualmente
correspondeu àquilo que não soube praticar enquanto estava vivo. Não fez o bem!
Tendo bens, devemos sempre
praticar a justiça. É o projeto de Deus: que todos possam ter uma vida digna!
No entanto, sabemos que a pessoa que é rica, avarenta, infelizmente se torna de
olhos e coração fechados na prática do bem. Quem vive para o dinheiro, torna-se
duro, isolado, com receio de ser roubado ou molestado pelos mais pobres. Nosso
mundo de hoje é excessivamente apelativo para o consumismo. Vale mais aquele
que tem mais.
Devemos cuidar para que os
pobres não continuem morrendo nas portas de nossas casas. Há muito esperdício
em nossas mesas enquanto muitos não têm com que se alimentar. Os contrastes são
grandes. E para o discípulo-missionário que deseja ter uma vida conseqüente com
aquilo que aprende de Jesus, será sempre necessário estar aberto à partilha, à
solidariedade e à luta por um mundo mais justo e fraterno.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo
Diocesano.
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br
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