sábado, 31 de agosto de 2013

Reflexão Semanal

Dia 01 de setembro
22º Domingo do Tempo Comum
Ev (Lc 14, 1.7-14).
“Quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado.” (Lc 14, 11).


No mês de setembro durante os últimos anos a CNBB tem nos orientado a dedicarmos de modo especial este mês à Bíblia. É o Mês da Bíblia! Aliás, em todos os dias do ano, devemos dar atenção aos Livros da Sagrada Escritura, porque ali temos a proposta de vivência de nosso caminho para a nossa santificação e para o estabelecimento do Reino de Deus.
Neste ano, que no ciclo litúrgico é chamado de Ano C, quando nos domingos se proclamam passagens do Evangelho de São Lucas, a orientação da Igreja é que aprofundemos o conteúdo deste Evangelho sob o prisma do tema discípulo-missionário, fazendo eco à inspiração do documento de Aparecida. O Evangelho de Lucas quer nos apontar os cinco aspectos fundamentais no processo do discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão. O lema indicado pela Comissão Bíblico-Catequética da CNBB é: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido”. (Lc 15, 24).
Neste domingo estamos diante da passagem do evangelho em que Jesus Cristo mostra que o seu verdadeiro discípulo será aquele que em suas ações saiba se humilhar. No contexto em que vivemos sabemos que isto não é fácil. Gostamos de estar sempre nos primeiros lugares, sermos lembrados e notados por todos, ganhar fama e status. No processo de identificação com Jesus Cristo, no entanto, pede-se de nós uma generosidade tal que sejamos capazes de sempre oferecer os lugares melhores ou mais importantes aos outros. Mas não ter uma atitude assim como que recalcados ou reprimidos. Sabemos que grandes homens são importantes, porque são humildes. Estamos vendo esta atitude em nosso Papa Francisco. Como isto faz bem a todos!
Façamos nossos esforços para que nesta semana sejamos capazes de exercer a humildade nas oportunidades que o Senhor Jesus nos reservar junto aos nossos familiares ou aos nossos colegas e amigos.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano 
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br



sábado, 24 de agosto de 2013

Reflexão Semanal



21º Domingo do Tempo Comum
Ev (Lc 13, 22-30).
“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita, porque muitos tentarão entrar e não conseguirão.” (Lc 13, 24).

No quarto domingo do mês refletimos sobre a Vocação dos Cristãos Leigos na Igreja, mas destacando de modo muito especial a Vocação dos Catequistas. Meu reconhecimento e gratidão as centenas de catequistas que em nossa Diocese dedicam com alegria e competência a esta atividade pastoral e evangelizadora na Igreja. Há catequistas jovens, há catequistas adultos, como também alguns e ...
... algumas com muita idade! A grande maioria é constituída por mulheres! São pacientes com as crianças, com os jovens e adultos. Catequizar é a transmissão da fé aos pequeninos, aos jovens e adultos. Neste ano da Fé há uma insistência por parte da Igreja para que as pessoas levem com muita seriedade todo o itinerário da Iniciação Cristã, procurando se responsabilizar por amadurecer em sua fé. A catequese dá seu contributo para isto. Conhecer mais Jesus e seus ensinamentos e vivê-los com coerência e convicção!
Na passagem do evangelho do domingo Jesus fala da seriedade com que devemos viver as verdades da fé. Ser cristão é motivo de alegria para nós, mas também exige a nossa seriedade. É assim que entendemos a mensagem de Jesus ao dizer que para se conquistar o céu ou a recompensa eterna, o caminho é pela porta estreita. As dificuldades, as cruzes do dia-a-dia não nos devem desanimar. Pelo contrário, é vencendo desafios que iremos sempre mais nos identificar com Jesus Cristo.
Faço uma proposta a você. Caso ainda não seja um catequista ou uma catequista em sua Comunidade, procure hoje mesmo o Coordenador ou Coordenadora da Catequese e se apresente para realizar esta missão. Nossa Igreja necessita sempre mais de catequistas. E há muitas pessoas capazes de realizar esta missão. Às vezes você pode sentir-se inseguro ou insegura, mas para isto há os encontros e a formação de catequistas em nossas Paróquias. Se você tem seus filhos na catequese da Comunidade, procure se interessar mais ainda por esta pastoral, acompanhando seus filhos e conhecendo as pessoas que realizam esta missão.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br

domingo, 18 de agosto de 2013

Refelexão Semanal

Dia 18 de agosto
Solenidade da Assunção de Nossa Senhora 
Ev. (Lc 1, 39-56).
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” ( Lc 1, 42).

Celebrando a gloriosa Assunção da Virgem Maria ao céu de corpo e alma, a proposta para nós neste terceiro domingo do mês é que reflitamos sobre a vocação à Vida Consagrada na Igreja. Como entender esta vocação na vivência eclesial? Há homens e mulheres que se sentem chamados a um seguimento de Jesus Cristo segundo um estilo de vida que levou pessoas a ideais muito nobres. E estes ideais ficaram como que propostas para outros e foram aprovados pela Igreja.
Assim nós temos as várias Congregações ou Ordens Religiosas na Igreja, que constituem a Vida Consagrada. Assim por exemplo, as Irmãs Carmelitas, as Irmãs Salesianas, as Irmãs de Nossa Senhora da Piedade, as Irmãs Concepcionistas, as Irmãs Mercedárias, as Irmãs Camilianas, os Salesianos, os Franciscanos, os Dehonianos. Isto só para falar sobre aqueles que são mais conhecidos em nossa Diocese. Homens e mulheres que consagram a Deus a sua vida, seus dons, seus ideais por acreditar que vale a pena o compromisso pela implantação do  Reino de Deus nas realidades em que vivemos.
Celebrando a Assunção da Virgem Maria ao céu, queremos entender que Maria foi preservada da morte terrena como um privilégio por ter sido a Mãe de Jesus Cristo. Criatura bendita entre todas as mulheres e por isso merecedora deste privilégio, que para nós católicos se constitui em dogma de fé. Que ela seja para nós, em realidades tão adversas do mundo de hoje, exemplo de entrega e doação naquilo que fizermos por nossa fé na pessoa de Jesus Cristo. 
Seria bom que nesta semana fizéssemos uma visita a alguma Comunidade de Religiosos ou Religiosas de nossa Diocese. São várias! Conhecer a vida de homens e mulheres que escolheram esta vocação na Igreja. Perguntar o porquê de suas escolhas e quais são seus carismas de congregação. Tenho a certeza de que eles e elas ficariam muito felizes em compartilhar suas experiências!

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano  
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br

domingo, 4 de agosto de 2013

Refelexão Semanal

Dia 04 de agosto
18º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 12, 13-21). 
“Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, pois a vida de um homem não consiste na abundância de bens.” (Lc 12, 15).
No mês de agosto voltamos nossa atenção para as diversas vocações na Igreja. No primeiro domingo somos chamados a refletir sobre a vocação do Padre. Os Padres em nossas comunidades têm a missão do serviço: colocaram-se a serviço da Evangelização e da Santificação das pessoas por causa de seu ministério ordenado. Eles anunciam a Palavra de Deus, evangelizam, orientam, mostram o caminho certo para ...
... as pessoas serem felizes. Administram os Sacramentos, facilitando assim o processo de santificação para os fiéis cristãos. É uma linda vocação, porém muito exigente aos que a ela responderam. 
No ensinamento da Palavra do Evangelho deste domingo Jesus fala sobre o risco que podemos correr ao acumular muitos bens. A ganância, o desejo de posse nos prende mais do que imaginamos! Quanto mais possuímos, mais escravos nós nos tornamos das coisas e dos bens materiais. Mas, se não cuidarmos, também poderemos querer nos apropriar de nossas opiniões, do nosso saber e assim nossas atitudes podem nos levar ao autoritarismo e à prepotência. Por causa disto é sempre necessário ter a coragem de sermos desprendidos, despojados e evitarmos todas as tentações do acúmulo daquilo que possa ser supérfluo.
Você é próximo do Padre de sua Comunidade? Se não o for ainda, quem sabe se nesta semana não fosse bom uma visita a ele, para uma conversa e para lhe manifestar a gratidão por todo bem que você percebe que ele faz em benefício da Comunidade. Nossos Padres precisam de pessoas amigas e sinceras que sejam capazes de apontar para eles as coisas boas que estão fazendo na Comunidade. E reze também por nós! Queremos ser bons pastores para nosso povo. E isto conseguiremos também pela oração de todos que entendem a nossa vocação na Igreja!   

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano
www.diocesedesaojoaodelrei.com.br