Dia 16 de junho
11º Domingo do Tempo Comum
Ev. (Lc 7, 36 a 8, 3).
“Os
muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito
amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. (Lc 7, 47).
Jesus
se revelou como a misericórdia visível do Pai. Na passagem do evangelho
deste domingo com muita clareza podemos perceber esta manifestação de
compreensão e de perdão da parte de Deus. A uma mulher que era
considerada pecadora na cidade, Jesus ...
...
retribui seu gesto de humildade, de atenção e do reconhecimento de seus
próprios pecados, afirmando estarem perdoados todos os seus pecados e
lhe aconselhando para que não voltasse a pecar.
Também
Deus se manifestou misericordioso para com o rei Davi, como nos relata a
primeira leitura. E ainda, Deus em São Paulo nos aponta que o caminho
para nossa salvação e o perdão de nossos pecados passa pela cruz, onde
está a expressão máxima de amor de Jesus Cristo que se entrega para
nossa libertação. O perdão e a misericórdia que Deus demonstra para
conosco, não são porque merecemos, mas porque somente Ele é bom e capaz
de exagerar em amor para com todos nós. Ele nos quer próximos d’Ele,
para que possamos com Ele aprender a usar de misericórdia para com
todos.
A
misericórdia divina pode penetrar o mais profundo do nosso ser e nos
transformar em criaturas novas. Isto acontece pelo Sacramento da
Reconciliação, como também na vivência dos conselhos evangélicos, na
prática da caridade e na participação da Eucaristia. Na realidade em que
vivemos, muitos perderam a direção da misericórdia e do perdão. Será
nossa missão, como seguidores de Jesus Cristo, mostrar-lhes o caminho
perdido.
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano
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