segunda-feira, 15 de julho de 2013

Reflexão Semanal

15º Domingo do Tempo Comum
Ev (Lc 10, 25-37).
“Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” (Lc 10, 25).


A passagem do evangelho deste domingo é conhecida como a parábola do Bom Samaritano. Diante da pergunta de um mestre da Lei, que de fato sabia muito bem os Mandamentos da Lei de Moisés, mas que parece ignorar quem era o seu próximo, Jesus, de modo tão objetivo descreve para aquele homem e para nós hoje também que o próximo é quem precisa de nós. Jesus leva o mestre da Lei a reconhecer que ...
... próximo é aquele de quem eu me aproximo com misericórdia. Compassivo como Deus é aquele que se aproxima para oferecer consolo e cuidar dos desvalidos até que sua dignidade e sua vida fiquem totalmente restauradas. 
Fazer-se próximo dos marginalizados para viver a “lei de Cristo”, passa por: Libertar-se de preconceitos e sensibilizar-se diante da dor do irmão. Tomar consciência da honra inerente a todo homem por ser filho de Deus e membro da humanidade, independentemente de sexo, religião, condição civil e social... Dar tempo e colocar os bens a serviço do outro, como sinal autêntico da doação do ser.  Acompanhar o processo de cura, sinal de que a pessoa é o que importa. O discípulo de Jesus não se compadece em razão de uma “função”, de uma idéia religiosa ou motivado por ideologias, mas pela “lei de Cristo” e pela imitação de seus sentimentos (Fl 2,5). A caridade cristã não pode ter o “tempo contado”, nem desconhecer “rostos” ou “necessidades”. Deve sempre agir de coração, somatizando o amor. 
De nós, cristãos, seguidores de Jesus, sabemos que se espera uma postura de “bons samaritanos”, principalmente através das Pastorais Sociais que funcionam em nossas Paróquias. Há muito que fazer, para que assim descubramos o rosto de Jesus em nossos irmãos sofredores.

D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano. 
Fonte: www.diocesedesaojoaodelrei.com.br


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